O Instituto da Qualidade Automotiva (IQA) começa a fazer ensaios químicos em baterias e pilhas, de acordo com a resolução Conama nº 401, que determina os limites de chumbo, cádmio e mercúrio para a certificação dos produtos. O trabalho é feito no laboratório do IQA, no Parque Tecnológico de Sorocaba, Interior de SP.
Para habilitar o laboratório químico a realizar os novos ensaios – que envolvem coletar os elementos que compõem os produtos e preparar as soluções para determinar os índices dos respectivos metais –, o IQA dobrou a instalação física do laboratório, que passou de 85 m² para 170 m², e investiu em equipamentos de última geração.
Entre as tecnologias que serão utilizadas nos ensaios químicos para baterias e pilhas, conforme as especificações definidas pelas normas técnicas, estão aparelho digestor de amostras por microondas, que transforma o estado das partículas de sólido para líquido, e instrumento de medição ICP, que faz a leitura dos níveis de chumbo, cádmio e mercúrio.
Durante a inauguração do espaço ampliado, em 21 de fevereiro, Ingo Pelikan, presidente do IQA, destacou a crescente importância das baterias para o setor automotivo. “O futuro da indústria depende das baterias em função de diversas tendências como eletrificação, conectividade e eficiência energética, que avançam fortemente”, afirmou.
Mário Guitti, superintendente do IQA, destacou a preocupação do Instituto em acompanhar tendências para dar suporte à indústria no desenvolvimento de tecnologias. “Esse novo passo do IQA representa uma abertura para o caminho que será trilhado no futuro com a expansão dos veículos elétricos, cujo ponto-chave é a bateria”, apontou.
Para Roberto Freitas, presidente do Parque Tecnológico de Sorocaba, a expansão do laboratório demonstra o reconhecimento do mercado aos trabalhos desenvolvidos pelo Instituto. “Quando trazemos um visitante para conhecer o parque, nós sempre citamos o IQA como modelo de inovação e qualidade de laboratório”, contou Freitas.